Sarcófago, Museu de Alexandria
Tanto silêncio quanto palavras
um acordar tão em des-acordo
e continua no mais profundo sono
discordando do que ocorre na corda
dá voltas e mais voltas em sobressaltos
de vozes alteradas, as letras pulam
gritam imprecações diante do pátio
no cadafalso estranguladas
- quem dá mais?
Vinde, vinde a mim!
Vinde a nós, a todos vocês!
Que do silêncio mais profundo
ecoem todas as palavras,
uma multidão de vocábulos, sílabas,
frases e todos
os verbos silenciados!
Tanto silêncio quanto palavras
um acordar tão em des-acordo
e continua no mais profundo sono
discordando do que ocorre na corda
dá voltas e mais voltas em sobressaltos
de vozes alteradas, as letras pulam
gritam imprecações diante do pátio
no cadafalso estranguladas
- quem dá mais?
Vinde, vinde a mim!
Vinde a nós, a todos vocês!
Que do silêncio mais profundo
ecoem todas as palavras,
uma multidão de vocábulos, sílabas,
frases e todos
os verbos silenciados!
Cirandeira,
ResponderExcluirEu vi as palavras reverberando no leilão do anfiteatro.
"Quem dá mais?"
Um beijo, amiga.
Ci,
ResponderExcluirimagens fortes, eu enxergo toda a cena... e ela me dá um aperto no peito...
e eu fico feliz em ver este poema...
tão bom te ler aqui :)
beijos beijos
Com vocação!
ResponderExcluirÀs vezes elas fogem em tropel como que tornadas cavalos selvagens. E como fica a minha própria fuga? Meu reino por uma palavra!
Beijo.
será que um dia eles se levantam?
ResponderExcluirserá que eles chegam a nós?
beijo
Dormir acordado é quase que viver um pesadelo.
ResponderExcluirBeijosss
Do grande sono, do silêncio mais profundo, nada há que possa despertá-las (as palavras).
ResponderExcluirAlexandria, vi um documentário inesquecível. Despertei!
Amiga, uma ótima semana!Beijos
Quem poderá acordar as palavras adormecidas? Tu, eu, nós, eles...
ResponderExcluirQuando?
Beijo :)