Abro minhas janelas na tentativa de ver o que acontece lá fora; para desmofar o ambiente, mas esqueço de fazê-lo porque vejo apenas o da vizinhança.
Entre espelhos quebrados minha imagem se multiplica em avenidas que se bifurcam em metalinguagens.
Olho pra ti para não olhar pra mim, e, através dos teus defeitos perpetuo os meus carregando-os inflexível e arrogantemente como fazem os tolos: ego e self engalfinham-se esquizofrenicamente.
Eu sou tu, ele é ela. Frutos da mesma árvore com propriedades semelhantes, sabores diferentes.
Cada qual se defende dos inimigos íntimos que esconde entre os espelhos do seu quarto.
Entre espelhos quebrados minha imagem se multiplica em avenidas que se bifurcam em metalinguagens.
Olho pra ti para não olhar pra mim, e, através dos teus defeitos perpetuo os meus carregando-os inflexível e arrogantemente como fazem os tolos: ego e self engalfinham-se esquizofrenicamente.
Eu sou tu, ele é ela. Frutos da mesma árvore com propriedades semelhantes, sabores diferentes.
Cada qual se defende dos inimigos íntimos que esconde entre os espelhos do seu quarto.
"Cada qual se defende dos inimigos íntimos que esconde entre os espelhos do seu quarto." E quem não esconde um, hein, amiga?
ResponderExcluirBela poesia!
Tenha um domingo abençoado!
A esquizofrenia do mundo moderno está tomando proporções alarmantes, minha amiga. Veio bem a propósito essa reflexão.
ResponderExcluirObrigada pela tua generosidade, Abraço carinhoso, Ci!