Assisto em mim a um desdobrar de planos:
as mãos vêem, os olhos ouvem,
o cérebro se move, a luz desce das origens
através dos tempos e caminha desde já
na frente dos meus sucessores...
Companheiro, eu sou tu, sou membro
do teu corpo e adubo da tua alma.
Sou todos e sou um, sou responsável
pelas auroras que não levantam,
e pela angústia que cresce dia a dia...
Murilo Mendes, Juiz de Fora(MG) - 1901-1979
GRAN POETA, GENIAL POEMA. GRACIAS POR COMPARTIR.
ResponderExcluirUN ABRAZO
Perfeito, esse poema de Murilo Mendes! Grato por partilhá-lo. Beijos.
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