Louvável esforço do homem para não nos dizimarmos uns aos outros, alimentando a esperança de novas descobertas através do conhecimento das artes, da ciência, da história, da religião, da poesia e da música que nos habita enquanto existirmos...
As Bibliotecas existem há mais de quatro mil anos, desde a criação dos pergaminhos e tábuas escritas. Surgiram originariamente como arquivos nos templos das cidades da Mesopotâmia onde eram registrados os fatos relacionados com as atividades religiosa, política, econômica e administrativa do Estado. Os escribas e os sacerdotes eram os responsáveis por essa tarefa por serem os únicos que sabiam ler e escrever.
Os documentos eram feitos em escrita cuneiforme, rolos em formato de cunha ou em tabuletas de argila, que apesar de serem pesadas permitiram a conservação de muitos registros daquela época.
No Egito antigo chamavam as bibliotecas de tesouro dos remédios da alma. Com elas curava-se a ignorância, a mais perigosa das doenças e a origem de todas as outras.
A Biblioteca de Alexandria foi criada no século I a.C. e na época em que sofreu o incêndio possuía cerca de 40 mil volumes. Não sabemos com certeza a causa do incêndio. A versão mais comum é de que teria sido provocado pelo imperador romano Júlio César, acidentalmente (!?)
Biblioteca de Alexandria (atual)
"O leitor viciado, o que não consegue deixar de ler, e o leitor insone, o que está sempre desperto, são representações extremas do que significa ler um texto, personificações narrativas da complexa presença do leitor na literatura." (Ricardo Piglia, escritor argentino)
"O leitor viciado, o que não consegue deixar de ler, e o leitor insone, o que está sempre desperto, são representações extremas do que significa ler um texto, personificações narrativas da complexa presença do leitor na literatura." (Ricardo Piglia, escritor argentino)
Fabulosas fotos, Cirandeira, já da fome de ler...
ResponderExcluirMas você, pelo que tenho podido perceber, já
ResponderExcluiré um "leitor contumaz"! e tem sido uma boa
fonte pra mim. Gracias, muchas gracias... :)
Uma das coisas incríveis sobre a escrita e a leitura é que demoramos séculos para aprender a ler em silêncio. Até o doze, os poucos que liam, liam em voz alta. Adorei o seu post, Ci :) beijos
ResponderExcluirA biblioteca é uma sereia tentadora, plena de riscos. Abre as portas de mil e um segredos, mas não os dá de mão beijada. Aqueles que seguem esta demanda do graal têm que queimar as pestanas, e cultivar, acima de tudo, a paciência. Segundo relatos fidedignos, quem não souber encontrar o equilíbrio entre o pó da biblioteca e o ar livre está condenado ao delírio perpétuo.
ResponderExcluirBiblioteca, fonte e depositário do saber. Mas, como tudo, não está ao alcance de qualquer curioso.
Ci, desculpe o devaneio... :)
beijo :)
As tuas ponderações são muito pertinentes, Agostinho, entretanto, os que correm o risco de
ResponderExcluirserem "condenados ao delírio perpétuo", são infinitamente menos numerosos do que os milhões
de pessoas que não têm acesso a uma bibliotece ou à leitura de um livro sequer! Aqui no Brasil, por ex., o índice de analfabetismo ainda é muito alto e entre os alfabetizados, o número de leitores está cada dia mais reduzido.
Ainda prefiro os que "deliram" através da leitura do que os que deliram por ignorância ou mesmo por insanidade mental...
Não tenho nada que desculpar-te. Gosto muito de tuas intervenções. Quem me dera que os que passam por aqui fizessem também devaneios semelhantes aos teus. Só tenho que agradecer.
beijo :)
"...os que correm o risco de
ResponderExcluirserem "condenados ao delírio perpétuo", são infinitamente menos numerosos do que os milhões
de pessoas que não têm acesso a uma biblioteca ou à leitura de um livro sequer!"
Essa verdade é incontestável. Retiro-me silenciosamente, mas antes deixa-me agradecer-te o prazer que me dá o teu espaço.
Beijo :)
Agostinho, que coisa! Assim vou começar a "encabular-me". O prazer é recíproco, viu?
ResponderExcluirbeijo :)
lindo post! lindo!
ResponderExcluirObrigada, Martha!
ResponderExcluirbeijo