Subiu como uma formiga sobre duas preposições.
Mastigou como um leão onde dizia pomba.
Derrubou um pedaço de adjetivo.
Dançou sobre a futilidade da estrofe inicial.
Não se deu ao trabalho de rasgar tudo.
Os fragmentos começaram a bocejar.
Um deles brilhou um pouco,
é preciso que se diga.
Deixou de lado, sem nada
a palavra morte.
Fina Garcia Marruz, nasceu em Havana (Cuba)em 1923. Tem publicados
Las miradas perdidas, Visitaciones, Poesias Escogidas, entre outros. Recebeu o Prêmio Nacional de Literatura em 1990.
O tempo é, como decía Borges, o melhor antólogo.
ResponderExcluirUm poema final, o que resta dele.
O Tempo é um vai-e-vem constante, ora nos alegra, noutra nos entristece, destrói e refaz
ResponderExcluirem sua permanência...
un abrazo, Lisarda :)