Ontem, fui como que alçada às nuvens! Não que eu quisesse ou tivesse escolhido espontaneamente, muito pelo contrário: foi um tomamento de vontade, um arremesso em direção à lua. Tudo em volta foi se tornando nebuloso, enevoado, e soprava uma brisa suave que me adormecia. Foi então que ela falou comigo, a lua direta, brilhante, mas tão brilhante que fiquei encadeada e mergulhei mais profundo ainda do que desejava porque não tinha forças para reagir. - Ando muito desiludida com o que estão fazendo comigo - ela disse. Perguntei-lhe por que? e ela meio irritada falou do sputinick, da primeira viagem feita pelos russos ao seu território e de muitas outras posteriores feitas pelos norte-americanos; que até o cavalo com o são jorge tinham desaprecido, que o lobo não uivava mais quando ela ficava cheia e que ainda por cima, pasmem!, que aqui na terra tinham inventado o adjetivo lunático quando queriam desqualificar uma pessoa diferente das demais, isso é o cúmulo do desrespeito!, bradou. Lamentou a falta de respeito para com as suas fases que regiam as marés, a agricultura e até certos temperamentos mais sensíveis. Faz pouco tempo que conseguí emergir e dar-me conta de que às vezes a ficção torna-se tão realidade que não conseguimos distinguí-las...!
Ci,
ResponderExcluirIndependentemente da ficção ou realidade, as pessoas deixaram de ter memória. É por isso que reagem como um rebanho...
Beijo :)
Ah, anda numa onda de lunática?! :))
ResponderExcluirBeijo :)
UFFFFFF, UN TEXTO LLENO DE IRREVERENCIAS MUY COHERENTES.
ResponderExcluirUN ABRAZOP
Eu sou lunática, mas naquele sentido de ter fases, ciclos e sonhos!, muitos sonhos :))
ResponderExcluirbeijos AC
´Pero es como la vida, no? Reltih!
ResponderExcluirun abrazo y gracias por las palabras...
Nem eu esperava outra coisa, Ci. A água que se bebe por aqui é bem pura.
ResponderExcluirBeijo :)
Obrigada, AC! É água de poço profundo!!!
ResponderExcluirbeijos :)