![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzBK39OJDq6kCxs6byq0bzB8RBT5sLiufSB3DbOnTRbIBwhyEkDRH3KYWkRTe_GS3jcGS81iNbc6bkvcDUpNIR_RyTwusm3cqWaUJK5SHz-PgPdjv5i6TLvAuc81FrCtz4rPbHVmtzudE/s400/COISAS-DE-SALA-DE-AULA-TRABALHANDO-ETICA.jpg)
A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, seqüestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.
O português são dois; o outro, mistério.
Carlos Drummond de Andrade
Maravilhoso!
ResponderExcluir