Não existe navalha sem lâmina afiada.
A morte nos chega de várias formas.
Com nossos pés pisamos a terra da gazela,
com nossas mãos tocamos o céu.
Em algum dia que chegará, no calor do meio-dia,
serei levado nos ombros através do país dos mortos.
Quando morrer, não me enterrem debaixo das árvores
do bosque, porque tenho medo de seus espinhos.
Quando morrer, não me enterrem debaixo das árvores
do bosque, porque tenho medo da água que cai.
Enterrem-me à sombra das grandes árvores
do mercado; quero ouvir tocar os tambores,
quero sentir os pés dos que dançam.
O povo kuba vive na região central do Congo, na África.
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