Mesmo que os anos de tua vida fossem três mil ou dez vezes três mil, lembra-te de que ninguém perde outra vida a não ser a que vive agora, nem vive outra a não ser aquela que perde. O termo mais longo e o mais breve são, portanto iguais. O presente é de todos; morrer é perder o presente, que é um lapso brevíssimo. Ninguém perde o passado nem o futuro, pois ninguém pode ser privado do que não tem. Lembra-te de que todas as coisas giram e tornam a girar pelas mesmas órbitas, e que para o espectador dá no mesmo vê-las um século, ou dois, ou infinitamente.
"Reflexões", de Marco Aurélio, imperador romano (121-180)
EXCELENTÍSIMO PENSAMIENTO. ME GUSTA. GRACIAS POR COMPARTIRLO.
ResponderExcluirUN ABRAZO
Gosto mesmo é da fotografia! De quem é, Cirandeira? Não consigo nem olhar o texto direito. A foto me toma; é o seu signo de liberdade, de voo, de amplidão; é esse chamamento para o mundo público, para a vida pública; para a liberdade; é a mulher saindo para o mundo. Certamente a casa está vazia porque a mulher partiu. Beijos!
ResponderExcluirRita, a foto é mesmo maravilhosa! Também fiquei
ResponderExcluir"encantada"! Infelizmente não sei de quem é a foto, recebí através de um e-mail, desses que são repassados na internet. Sorry :)
beijos
Acho perfeito.
ResponderExcluirBeijo.