Sou areia que se esvai
entre o cascalho e a duna
a chuva de verão chove-me na vida
sobre mim a vida que me foge
persegue-me e vai
acabar no dia do começo
Caro instante vejo-te
nesta névoa que se levanta
quando não tiver de pisar
estas longas soleiras movediças
e viver o espaço de uma porta
que se abre e que se fecha
ESTE ESCRITO TIENE VIDA PROPIA!!!!
ResponderExcluirUN ABRAZO
Cirandeira, há leveza no poema, na imagem escolhida. A areia é eterna fonte de metáforas. Esse deserto de ser humano e ainda amar. Beijos!
ResponderExcluir