De uma caixa negra tirei um pequeno charuto negro do Brasil
e enchí o quarto até o menor recanto, de fumo pesado e perfumado,
e de árias um pouco loucas de Giacomo Puccini,
vozes de homens e mulheres capazes de fazer chorar as pedras,
comover as casas...
A estação é de fortes ventos, há mais de um ano
e muitas vezes me pergunto para quê tanto vento,
e se nos servem de alguma coisa os puxadores
das portas a que nos agarramos.
Queria conhecer melhor as nuvens,
os segredos da música e a arte de atravessar planícies.
Ser um leopardo primeiro,
depois um falcão -
e voar a minha vida.
Torcendo por você, Cirandeira, agora e sempre.
ResponderExcluirObrigada, Remo. Estou muito contente com a sua torcida. Estou tentando também me torcer...rrsss
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