foto: Diala Mdah Halabi - "Golan"
O Movimento do Mundo
Às vezes, um verso transforma o modo como
se olha para o mundo; as coisas revelam-se
naquilo que imaginação alguma a supôs; e
o centro desloca-se de onde estava, desde
a origem, obrigando o pensamento a rodar
noutra direção. O poema, no entanto, não
tem obrigatoriamente de dizer tudo. A sua
essência reside no fragmento de um absoluto
que algum deus levou consigo. Olho para
esse vestígio da totalidade sem ver mais
do que isso - o desperdício da antiga
perfeição - e deixo para trás o caminho
da ideia, a ambição teológica, o sonho do
infinito. De que eternidade me esqueço,
então, no fundo da estrofe?
Nuno Júdice, poeta e ensaísta, de Mexilhoeira Grande, Portugal.
Que beleza seu blog! Poetas de primeira água, fotos belíssimas (amei as das lindas cidades do norte do nosso país) e mais alguma coisa muito boa no ar da blogosfera.
ResponderExcluirexcelente concepto, me encanto tu post tan interesante, instructivo.
ResponderExcluirun abrazo
Que bom receber tua visita, Gerana!Obrigada por
ResponderExcluirtão carinhoso comentário. Agora que já "aprendeu o caminho da roça"(risos), venha
sempre!
Beijos
Reltih, muchas gracias, eres mui gentil!
ResponderExcluirAbrazo
Por isso...
ResponderExcluiradoro poemas..
adoro poetas...
deixam a mente...
e os olhos...
vagarem...
livres...
beijos
Leca