Meu corpo um livro de poesia,
Onde tu lês os poemas,
Declamados em silêncio
Por minha pele...
Teu corpo uma epopeia,
Onde minha boca se sacia
Ao resgatar estrofes,
Com sabor a mel.
E na beleza da métrica perfeita
Nossos corpos bailando
Ao som das rimas
Cristalina e poética,
Exalando odores dourados
De primaveras outonais.
Numa lírica rica e fluída,
Onde tu barco eu ondina,
Nos amamos pelos caudais dos rios...
Quiçá sonhos astrais
Dinah Raphaelus, poeta angolana.
"onde tu barco eu ondina
ResponderExcluirnos amamos pelos caudais dos rios"
que coisa linda!
adorei este post, Cirandeira
beijos
Cirandeira, outro poema de eriçar a alma e os braços, de acelerar os batimentos e a mente. Maravilhoso! Lindíssimo. Pulsante. Apaixonante.
ResponderExcluir"Quiçá sonhos astrais"!!!
ResponderExcluirCirandeira, escrevi um post inspirado no seu. Está lá no meu blog. Vou ter de conseguir um livro da Dinah Raphaelus. Você o comprou aqui no Brasil???
ResponderExcluirHaverá um porto melhor para a relação amor/poesia? Muito bom.
ResponderExcluirAbraço.
Sinceramente?, Marcantonio...
ResponderExcluirNão sei, mas sei seguramente, que a poesia, na
ausência de outro, é o ancoradouro perfeito!
Um abração
Eu reparto a Vida com esste poema... é realmente um belo poema!
ResponderExcluirParabéns pela postagem e aquele kandanduéééé
Bons sonhos esses, amiga...
ResponderExcluirVamos sonhar, sim. Temos direito à Utopia, temos direito ao amor verdadeiro, limpo, puro, sem crueldades e sem hipocrisia. E que todo o mal que cerca nosso planeta vire cinza e seja lançado ao mar onde barcos e ondinas flutuam ao sabor das ondas verdes dos oceanos.
Adoro e me sacio de beleza e cultura quando aqui estou. Vida bem longa para esse espaço e um gostoso abraço para você!!!
Per ommina secullum, secullorum!
ResponderExcluirObrigada, Van
Abração bem grandão!!!!!