Espero a neblina
Brancos cavalos já passam
e o peito
(amolado na dor)
ensandece
sob o amor das éguas
E as constelações
dos sonhos pavorosos
fazem crescer
o ritmo do tempo-fogo
nas cordilheiras cordiais
E quando o sangue
do vermelho trágico
rasgar a sombra
as panteras já terão chegado
Acompanho a humanidade
além das muitas miragens
O clarão da existência
Como enramar-me de felicidade
se o campo, a flor, o riso...
e o descontentamento
e a sombra do tempo
e as estrelas se assomam
sob o canto e o silêncio
sobre a vida
e a renúncia
sobre uma pluma
em relâmpagos
a luz
existir em tua ausência
na morada de minh'alma
exânime
Ai bárbaro destino
como mondar a tristeza
que me perece e me amarga
tanto...
como?
Diego Mendes Sousa, Parnaíba(PI) - 1989-
GUAU! CUÁNTOS CORCELES INTERESTELARES!! BELLOS TEXTO.
ResponderExcluirUN ABRAZO
Gostei bastante deste poema. Hei-de voltar para o ler com o cuidado que merece.
ResponderExcluirBeijo :)
Oi cirandeira amada,
ResponderExcluirDe novo por aqui me deliciando com sua pesquisa de autores que dizendo encantam.
Beijos,
Cris
Apareça.