DE CHARLES BUKOWSKI (1920-1994)

Arder na água, afogar-se no fogo. O mais importante é saber atravessar o fogo.

21/10/2011

Matisse Deixa a palavra escorregar,

como num jardim o âmbar e a cidra.

Magnânimo e distraído,

devagar, devagar, devagar...


Boris Pasternak, Moscou (1890-1960)


*****


Há muitos, muitíssimos leitores que não gostam que se os levem a pensar, e que querem que se lhes digam apenas o que já sabem!


Miguel de Unamuno, Espanha (1864-1986)

6 comentários:

  1. Palavras que a gente ama (não tem palavras que a gente ama? rs): âmbar, adoro!!! E o poema, nossa!

    Beijos,

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  2. E do poema elas escorregam roçando todos os nossos sentidos!

    Matisse: um quadro dentro de outro quadro que é, ao mesmo tempo, uma visão de interior e uma natureza morta. Era preciso ser livre para pintar assim. Devia haver alguma analogia entre pintar e dançar...

    Beijo.

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  3. Quem sabe uma ideia da pintura como
    movimento, leveza. O trabalho dele
    (belíssimo!)me passa isso, como um transportar-se para outra dimensão,
    um outro olhar que está sempre em transformação. E muita sensualidade também.
    E quando as palavras escorregam, se libertam dos nossos sentidos, elas fluem, soltam-se como uma criança que adora correr!

    um beijo

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  4. adorei este post!
    Matisse, Pasternak e Unamuno falam todos de liberdade de expressão

    beijos, Ci!!!

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  5. Gostei muito de vir ao teu blog!De acordo com tanta coisa que escolheste. Lindos poemas, frases sensíveis e inteligentes.
    Um beijo

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  6. Obrigada, também gostei muito de teus blogues! E obrigada pelo compartilhamento em teu espaço!

    um beijo

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