Apalpadas, moldam figuras; sopradas, produzem voz;
atritadas, soltam centelhas, chamas incendiárias.
O artista, em seu ofício, debruça-se sobre elas:
desmonta-as, reinventa-as, dá-lhes novo ser.
Busca, como o pintor materista, esmagá-las sobre o suporte.
Joga-as umas contra as outras.
Seu intento?
Que elas centelhem. Que tragam de dentro sua luz.
E que essa luz alargue os limites da realidade.
Que nos façam adentrar a instância da Arte.
Num mundo absoluto.
Na Poesia.
Carlos Pequeno do Espírito Santo, Olinda(PE)
OBS: esse texto foi extraído do blog EU-LÍRICO, mas o autor possui um blog:
MUY INTERESANTE INTERIORIDAD.
ResponderExcluirUN ABRAZO
"Centelhar"...adorei!
ResponderExcluirBeijos,
Oi, Ci!
ResponderExcluirRealmente, tem muito sentido.
Bjo